A Magnólia
A exaltação do mínimo,
E o magnífico relâmpago
Do acontecimento mestre
Restituem-me a forma
E o meu esplendor.
Um diminuto berço me recolhe
Onde a palavra se elide
Na matéria – na metáfora –
Necessária, e leve, a cada um
Onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
O som que se desenvolve nela
Quando pronunciada,
E um exaltado aroma
Perdido na tempestade.
Um mínimo ente magnífico
Desfolhando relâmpagos
Sobre mim.
(Luiza Neto Jorge)
(isto de estar a corrigir testes sobre Magnoliopsidae deu-me para isto... e este poema chegou-me de um Grupo "Amigos de um Lugar ao Sol"... não conheço ninguém desse grupo, mas tenho sido presenteada com poemas todos os dias... :-D) )
(isto de estar a corrigir testes sobre Magnoliopsidae deu-me para isto... e este poema chegou-me de um Grupo "Amigos de um Lugar ao Sol"... não conheço ninguém desse grupo, mas tenho sido presenteada com poemas todos os dias... :-D) )
Sem comentários:
Enviar um comentário