Tempo
Tempo essência do Espaço eterno. Tempo — fio
Da vida, mas que enleia a vida e a morte agoura,
Ligando o que hoje cria à destruição vindoura:
Cada berço nascente a um túmulo vazio!
Ilude se é veloz, engana se é tardio,
Porque só se lhe altera a força imorredoura,
Quando encanece o campo ou quando o campo aloura,
Causando o outono, o inverno, a primavera e o estio.
Transforma as cousas: cerra um astro e outro descerra.
Mas, sem que a vida enerve e sem que a morte afoite,
Mantém a coexistência orgânica da Terra.
Desvenda, aos poucos, tudo o que o mistério acoite.
E ao Sol sempre cingindo o mundo, o mundo encerra
No eterno ciclo — a aurora, o dia, a tarde, a noite.
-Luís Carlos de Urquiza Nóbrega-
Da vida, mas que enleia a vida e a morte agoura,
Ligando o que hoje cria à destruição vindoura:
Cada berço nascente a um túmulo vazio!
Ilude se é veloz, engana se é tardio,
Porque só se lhe altera a força imorredoura,
Quando encanece o campo ou quando o campo aloura,
Causando o outono, o inverno, a primavera e o estio.
Transforma as cousas: cerra um astro e outro descerra.
Mas, sem que a vida enerve e sem que a morte afoite,
Mantém a coexistência orgânica da Terra.
Desvenda, aos poucos, tudo o que o mistério acoite.
E ao Sol sempre cingindo o mundo, o mundo encerra
No eterno ciclo — a aurora, o dia, a tarde, a noite.
-Luís Carlos de Urquiza Nóbrega-
(mais um poema que me chegou dos Amigos do LUGAR AO SUL... obrigado pela partilha, pázinhos... )
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