...mas irão estar sempre AQUI...
...este poema do José Luís Peixoto sempre me fez lembrar as pessoas de quem se gosta, e que apesar do Tempo e da Distância, continuam todos os dias a fazer parte das nossas vidas, porque nos recordamos deles, porque nos fazem falta...
...na 3a feira, apesar de o momento ser de tristeza (como dizia a Raquel, "as famílias e os amigos, actualmente, já quase só se encontram em casamentos e funerais"), dei-me conta que dos tempos de estudante, não ficaram tantas pessoas assim, dos muitos que éramos. Do meu grupo de amigos de Engª Geográfica, que faziam parte da pandilha que ia para todo o lado, desde os almoços na cantina, ao pocker na AAC, aos inúmeros convívios, sobram... uns sete!!! Dos outros vou sabendo alguma coisa, mas a empatia e a ligação perdeu-se... e 3a feira, estávamos quatro - foi bom sentir que apesar de nos termos afastado durante uns anos, tinha ficado alguma coisa dessa velha amizade... os tempos de faculdade acabaram há muito, quase todos saíram de Coimbra, mas de qualquer forma, por intermédio de uns ou de outros, nunca nos afastámos assim tanto...
...os que se afastaram de vez- recordo-os com um grande carinho, lembro-me das inúmeras cenas que vivemos juntos durante 5 anos, mas é como se fossem personagens secundários deste meu filme e o papel deles parece ter terminado - o espaço que ocupavam no coração está arrumado, as recordações volta e meia regressam, mas sem causar grandes sobressaltos...
...e em relação àqueles que entraram nas nossas vidas, saíram e bateram a porta, mas que o papel da personagem parece ainda não ter terminado e esta história com o final "em aberto" continua de certa forma a incomodar-nos????
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