...eu vou pra longe, pra muito longe...
A música que nos elevava, que nos agarrava pelo centro e que levantava cada poro da nossa sensibilidade, era repugnante para quase todos(...)Era triste não dividirmos a intensidade dessa música com aqueles que eram importantes para nós, mas era bom, muito bom, o muro que essa música levantava entre nós e aqueles que agrediam a nossa adolescência. Todo o tamanho dessa música era um mundo sem eles.
José Luis Peixoto
in Jornal de Letras
(e hoje, com a neurose com que estou, apetecia-me mesmo partir...)
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