21 julho 2011

...honestidade...

...ultimamente tenho pensado bastante na minha vida, nas perdas e nos ganhos, especialmente ao longo dos últimos 8 anos. Inequivocamente, houve algumas perdas - alguns amigos e familiares que partiram fisicamente, embora continuem cá dentro e as saudades continuem. E também algumas pessoas em quem confiei, de quem pensei que fossem meus amigos e que verifiquei que me enganara. O luto nalguns casos foi complicado e  demorou um tempo bastante longo. Mas era imperioso fazer esse luto para conseguir em frente. Pelo menos, para mim, atendendo ao meu modo de ser, conseguir levantar-me e ter tudo arrumado cá dentro, na cabeça e no coração, para que não houvesse vítimas. Por estes dias, ouvi por acaso vários programas sobre a necessidade de se fazer o luto para seguir em frente. Agora vejo que essas pessoas tiveram um papel importante na minha vida - umas mais, outras menos, é certo. E, relativamente às que partiram e com as quais cortei relações, cheguei à conclusão que se calhar era mesmo necessário esse corte. A paz que ganhei ao deixá-los para trás foi a prova disso...

...não sou perfeita, mas sempre fui honesta comigo e com os outros, ainda que isso me deixe fora dos seres politicamente correctos. E ainda ontem me senti arrepiada, quando numa reunião de trabalho me senti tão desconfortável, por ver que, por serem politicamente muito correctas, algumas pessoas que minutos antes diziam muito mal, mudam radicalmente de posição... mudar não é um defeito, mas não ser honesto e ter sempre vários trunfos guardados na manga é um grande defeito... mas são esses que vingam neste mundo, "porque em terra de cegos, quem tem olho é rei"... definitivamente, sempre serei da ralé e tenho muito orgulho nisso...

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