28 agosto 2011

...mas não me importei e deixei-me ir...




...sempre soube, desde muito cedo, exactamente o que queria. No entanto, houve algumas alturas em que me senti perdida e ao ver os que me rodeavam alcançar os seus sonhos, que eram idênticos aos meus (emprego, casa, família), confesso que me senti no fundo do poço, como se nada valesse... teimava sempre por ver o lado negro, nunca as coisas fantásticas que tinha na minha vida.
Houve um tempo em que senti que seria capaz de alcançar os meus sonhos - mas sempre pensei que para isso dependeria de outra pessoa. E quando essa pessoa voltou costas, senti-me completamente perdida e sem saber como continuar.
Felizmente, tenho uns amigos fabulosos que me tiraram do fundo do fundo e me mostraram que eu era capaz de realizar os meus sonhos. E os sonhos têm-se concretizado. Aos poucos, lentamente, mas tudo tem acontecido quase como idealizei. Acho que as coisas acontecem quando devem acontecer, quando estamos preparados para que se realizem, tal como só vemos as estrelas brilhar quando as nuvens se dissipam, para nos deixarem apreciar a beleza dos astros... porque a felicidade depende fundamentalmente de nós e da nossa forma de encarar a vida - e o nosso papel neste filme da busca da felicidade é um papel principal, aos outros está destinado um papel secundário...


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