18 março 2012

...como quem abre janelas, para lá do horizonte...




...estes últimos meses foram difíceis, especialmente pela sobrecarga de trabalhos. Saber que estou em período de avaliação há 2 anos e não ter definidos os critérios de avaliação, faz com que invista em demasiadas coisas ao mesmo tempo, e os meus dias só têm 24 horas. Houve alguns períodos em que se não fosse pelo apoio da minha família e dos meus amigos teria desistido. É estranho, ver que são eles que me apoiam, quando eles é que deveriam ter o meu apoio, pois essas alturas também não foram fáceis para eles.

Este foi o primeiro fim-de-semana em 4 meses em que tirei algum tempo para mim. Consegui ir ao cinema e tudo. Aos meses que já não ia. Entre o final do primeiro módulo da UC de 1º ano (e as avaliações), os estágios, terminar e submeter 2 artigos, o trabalho de laboratório e, no último mês, o projecto, com as aulas e avaliações pelo meio, não me têm deixado tempo nem para descansar. Este fim-de-semana precisei de abrir janelas, mandar mensagens aos meus amigos, dizer "tenho saudades". E tenho. Foi como se durante umas semanas tivesse congelado tudo o que não fosse trabalho e o projecto. Mas a vida não parou... não a minha, e muito menos a deles. Eu apenas perdi 2 meses da sua vida. Apenas...

2 comentários:

SOD, o Pérfido disse...

O trabalho não é tudo. Mas é fundamental para a realização pessoal.

Pêndulo disse...

Felizmente, gosto do que faço, embora às vezes reconheça que podia ser um pouco mais eficiente "se fosse à minha maneira". Apesar das dificuldades que já existiam e que a troika agravou, ainda é possível fazer bom trabalho e o feedback, no geral, tem sido bom, apesar de tudo.
E tenho conseguido trabalhar no laboratório, multiplicando o pouco tempo que tenho. Possivelmente, nada disto me vai garantir o posto de trabalho, mas pode-me dar algumas armas para lutar noutros campos de batalha...