01 janeiro 2016

...balançar...

...este ano que passou, mal tive tempo de fazer o registo do meu "balanço" de ano. Em termos profissionais, como sempre, houve algumas coisas negativas - que espero melhorar (afinal, é para isso que servem estes balanços de fim de época!!) - e houve algumas positivas, principalmente em termos de relacionamento pessoal e resultados finais. 

O incentivar os meus meninos a tentarem atingir algumas metas (como uma média final de 14, que não lhes feche a porta a futuras pós-gaduações), fez com que alguns, que inicialmente estariam classificados no grupo dos alunos mais fracos, fizessem grandes esforços por aprovar e obterem classificações acima de dez valores. Cerca de dez por cento - mas isso já me deixa satisfeita. 
Em algumas turmas, especialmente numa delas, a coisa não correu tão bem - embora eu não consiga perceber bem o motivo. Deve ser culpa minha, confesso...

Em termos de trabalhos finais, fiquei muito surpreendida (e orgulhosa, até!!) com o desempenho excelente de duas alunas. E soube que um ex-aluno, com um excelente trabalho de estágio e mestrado obteve uma bolsa. São estas pequenas coisas que me ajudam a querer vir trabalhar. Isto e ter colegas fantásticos, que me têm ajudado nos últimos meses a solucionar uma série de problemas (claro que há sempre "cascas de banana", mas aprendemos a não cair ou a levantarmo-nos ainda mais fortes).

Quanto a projetos... tive uma melhor classificação que alguns outros semelhantes, que tiveram muito mais tempo para elaborar o projeto. Não estou feliz por não terem (termos) sido financiados, obviamente; apenas estou um bocadinho contente com a avaliação, embora não servisse para muito, confesso. E com isto, a equipa que estava a trabalhar bem desmembrou-se... como aconteceu com outras!


Em termos pessoais, houve tantas mudanças em tão pouco tempo, que ainda estou a tentar equilibrar-me no meio deste turbilhão. Mas os sorrisos, os abraços, as novidades diárias e o olhar feliz não deixam margem para não querer enfrentar todas as dificuldades que têm aparecido. E não são essas sombras que me vão perturbar a minha felicidade... sim, porque independentemente do caminho, a minha escolha é sermos felizes... 

No meio disto tudo, deu para perceber com quem posso contar - quem consegue arranjar tempo para dizer "estou aqui, podes contar comigo!" mesmo alterando por completo as prioridades, das pessoas para quem sou indiferente e são incapazes de arranjar tempo para um café. Houve uma reorganização status e de vida... porque, como sempre se disse "em terra de bom viver, faz como vês fazer"...





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