...memórias de pães leves...
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Dezenas de claras batidas em castelo à mão; dezenas de gemas batidas com açúcar à mão, em bacias esmataldas, até "os ovos ficarem brancos". Era um dia inteiro, e várias mulheres dedicadas a esta árdua tarefa: a minha mãe, a minha avó materna, às vezes a tia MariZé (que eu dizia que era a minha avó emprestada) e eu, pequena.
O meu avô e o meu pai ajudavam no forno. Às vezes a minha mãe, com a sua impaciência, dava conta do forno sózinha.
Depois, quando cresci, eu, a minha avó, a minha mãe e a minha irmã. Depois eu e a minha mãe. O pão leve já era feito no forno do fogão e batido com a batedeira...
Agora, sem os meus avós e com o avançar da idade, depende da minha disponibilidade e da saúde dos meus pais. Este ano, o forno do fogão e o forno eléctrico substituíram o forno a lenha... o tempo para ir para o forno a lenha foi pouco... a vizinha trouxe um pão de ló... e por cá, as doçarias mudaram um pouco na receita, a pedido...
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