20 janeiro 2009

...e é quando tento agarrar o sol que reparo ter as mãos convexas...





contra mim bate a esperta difusão
do tempo, a extensa confusão do
olhar, a vibrante galeria da
cor: o espaço. durante uma
pequena e qualquer loucura, não
me componho.
se não somos mudos, ficarei
surdo. nestas rochas onde o
sol se desleixa e persegue as
águias que escondem ninhos
secos.
e é quando tento agarrar
o sol que reparo ter
as mãos convexas



valter hugo mãe

Sem comentários: