21 fevereiro 2009

...ele há coisas a acabar...

...e, nos últimos dias, umas quantas chegaram definitivamente ao final sempre adiado. De facto, "Não há pachorra para tentar amizades quando os outros não as querem... por muito que se goste das pessoas". Devia ter percebido isso há 5 anos atrás. Infelizmente acreditei que essa amizade era verdadeira e que haveria uma 2a oportunidade, como aconteceu com algumas outras pessoas nos últimos meses. Mas tudo não passou de uma enorme ilusão da minha parte. Os amigos não se estão nas tintas para nós, não nos usam e deitam fora como se fossemos peças descartáveis. O que é que restou disto? Uma revolta enorme, que me impede de voltar a confiar de novo e acreditar. Como se parte de mim tivesse morrido com aquele mail...

...a vida continua... mas nunca mais por esse caminho, nunca mais assim, dependendo de alguém (e nos últimos anos a minha vida depende de mim, quase exclusivamente de mim, do meu trabalho, do tempo que dedico às pessoas de quem gosto, sem haver limitações, nem planos em conjunto)... já não há tempo para voltar a acreditar e muito menos a sonhar com finais felizes...







Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p'ra dar

Ter ideias e sentir
Estar atento ao que vai vir
Se não perder a esperança
se souber aguentar
Se não perder
Serei eu capaz de dar

Só sei que amar é querer-me a mim
E querer-me a mim dá-me o poder
De inventar, de conseguir
Atravessar um grande rio
Entre o voltar e o partir
Estranha vontade de amar

Serei um estranho
Em terra estranha
Serei capaz
De vontade TAMANHA...






P.S. Ontem faltou o carinho dos companheiros de grade... simplesmente porque estava sózinha... talvez seja um sintoma... talvez tenha que ser mesmo assim...
(22.02.2009)

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