27 abril 2010

...morrer por este amor...





"Ah, Inês! Como não passou nada? Passou tudo, Inês tudo o que pelos séculos além o amor inventou, as suas artes e subterfúgios, as sua agonias e misérias, os embustes esfarrapados com que presume esconder-se do mundo, a palpitação do desejo que faz tremer o chão, crescer o trigo, eclodir as rosas, convocar as tempestades. E, por fim, desdobra a mais perversa de todas as armadilhas, a que nos faz, na hora alucinada da paixão, corpo contra corpo, boca contra boca, alma contra alma, desejar e bendizer a morte.
Morrer por este amor. Morrer contigo"


in "A trança de Inês"



...este livro mexeu com o meu neurónio pensante...

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