06 fevereiro 2011

...trust me...




...em tempos, alguém me disse que não confiava em mim. Foi das coisas que mais me feriu. Sempre tive a noção do limite possível em termos de confiança. Por muito que se confie em alguém, nem sempre contamos TUDO, ou porque nos esquecemos de algumas partes ou porque nem sequer lhe damos grande importância.
Por vezes, tem acontecido que alguns amigos me têm pedido que veja o seu mail, quando não o conseguem ver, facultando-me a password. É uma enorme prova de confiança, mas deixa-me sempre com um aperto no peito. Não por tencionar coscuvilhar a sua vida, mas porque por algum motivo menos comum, posso saber algo que não me era permitido saber. É inevitável olhar para uma conta de mail e não nos apercebermos de quem envia os mais ou olhar para o assunto (ou, dependendo da conta, para a primeira linha do mail). E isso acorda sempre os meus fantasmas e deixa-me sempre demasiado desconfortável... por isso, só tenho acedido sempre em último recurso, quando de todo eles não conseguem visualizar o que desejam e essa informação é mesmo urgente. Afinal, meus amigos confiam em mim e eu tenciono manter essa confiança...

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