... um local da blogosfera à minha maneira... onde posso deixar os meus pensamentos, a música que me prende, os poemas que me tocam, os textos que me despertam a atenção... é o meu canto onde, a cada dia, vou deixando pedacinhos de mim...
"As minhas palavras aqui são como as palavras escritas num papel branco que se mantém branco com essas palavras invisíveis de alguém que as leia, palavras a envelhecerem por não haver quem as compreenda, a perderem o seu significado, a misturarem-se imperceptíveis numa brisa em que ninguém repara. (…) todo o meu olhar é desperdiçado por saber que tu não vês nada."
José Luís Peixoto
in "Nenhum Olhar"
"Nestes cadernos fui anotando, com minúcia, o dia a dia de cada viagem. Neles escrevi os primeiros poemas, desenhei mapas, paisagens e rostos. Fiz listas de lugares a visitar ou a evitar. Colei retratos de gente que se ia cruzando comigo, bilhetes postais, etiquetas, bilhetes de comboio e de avião..."
Al Berto
"O HOMEM é, por desgraça, uma solidão: Nascemos sós, vivemos sós e morremos sós."
Miguel Torga
...pendulam por aqui...
"Eu quero um TIBETE LIVRE"
O melhor retrato de cada um é aquilo que escreve. O corpo retrata-se com o Pincel. A Alma com a Pena. Pde António Vieira
...a tattoo do gajo ao pé de mim, no Vimeiro... coincidências...
Grécia... o meu lugar de sonho...
M.H.S.
(desde 03.08.06)
Poeminha do Contra
Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão... Eu passarinho!
-Mário Quintana- in Prosa e Verso (1978)
Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Carlos Drummond de Andrade
"Ama-se mais o amor do que se tem amor específico por esta ou aquela mulher (pessoa)."
"Não tens sangue nas veias: tens um rio Que corre sem ter foz e que te chama Ao mar, ao céu, ao vento: à cruel trama Que fez do teu destino seres navio
Das preces que fizeste houve fama Que o deus a quem rezaste não ouviu E assim caiu um corpo quedo e frio, E assim secou a alma que te inflama
E onde outros são estrelas, és firmamento Por onde outros se movem, és movimento És vento que se perde numa estrada
És prado sem ter fim, lezíria nua Montanha solitária, rocha crua És ave sem repouso – e sem morada
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