...há sempre uma ferida de que não conseguimos regressar...
6.
entre a saliva e os sonhos há sempre
uma ferida de que não conseguimos
regressar
e uma noita a vida
começa a doer muito
e os espelhos donde as almas partiram
agarram-nos pelos ombros e murmuram
como são terríveis os olhos do amor
quando acordam vazios
-Alice Vieira-
in Dois corpos tombando na água, Caminho, 2007
entre a saliva e os sonhos há sempre
uma ferida de que não conseguimos
regressar
e uma noita a vida
começa a doer muito
e os espelhos donde as almas partiram
agarram-nos pelos ombros e murmuram
como são terríveis os olhos do amor
quando acordam vazios
-Alice Vieira-
in Dois corpos tombando na água, Caminho, 2007
Sem comentários:
Enviar um comentário