...a despedir-se do homem que amou...
[...]MATILDE: É o melhor dos amigos, António.
SOUSA FALCÃO: Nem isso sou! Só é digno de ser amigo de alguém quem de si próprio é amigo, Matilde, e eu odeio-me com toda a força que me resta. [...]
(Pausa)
Vem dizer-nos adeus, António, vem abraçar-nos pela última vez. Nunca partiu para uma batalha sem se despedir de mim e, agora, que se acabaram as batalhas, vem apertar-me contra o peito! [...]
A partir deste momento os gestos e as palavras de Matilde são quase infantis. Está a despedir-se do homem que amou e fá-lo com uma ternura infinita e uma dignidade que a ninguém passa despercebida."
Luís de Sttau Monteiro,
in "Felizmente há Luar!"
...hoje, na viagem para casa dos meus pais deparei-me com uma lua cheia linda, como a da imagem... lembrei-me do título do livro de Sttau Monteiro, porque me parecia um belo presente para compensar o final complicado da semana e lembrei-me deste pedaço do livro...
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