Quando passeava numa tarde
Quando passeava numa tarde,
E descia pela Bristol Street,
As pessoas sobre o passeio
Eram searas prontas a colher.
E lá em baixo, junto ao rio cheio,
Escutei o canto de um amante
Sob uma arcada do caminho de ferro:
«O amor não tem fim.
Amar-te-ei sempre, amar-te-ei
Até que a China se una à Africa
O rio galgue a montanha
E o salmão cante nas ruas.
Amar-te-ei até que o oceano
Seja dobrado e pendurado a secar
E as sete estrelas partam grasnando
Como gansos voando pelo céu.
Como coelhos correrão os anos,
Porque nos meus braços
Seguro a Flor das Idades
E o primeiro amor do mundo»
W. H. Auden
2 comentários:
Olá, achei seu blog incrível.
Você é uma pessoa muito sensível.
adorei ler seus poemas.
Um abraço!
Infelizmente não tenho jeito para escrever poesia (acho que nem prosa), mas gosto imenso de poesia - acho que foi uma sementinha que algumas pessoas que passaram pela minha vida deixaram :)))
Fico contente por ter gostado do meu cantinho.
Abraço :)
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